Cinema australiano: variado, divertido e premiado
A Austrália indiscutivelmente é o cenário perfeito para uma boa produção cinematográfica, com florestas majestosas...
Viajar no tempo é algo que mexe com a cabeça e muita gente. Mas será que algum dia, teremos essa capacidade? São diversos filmes, séries e livros; a ficção está repleta de exemplos e teorias (umas mais embasadas e outras nem tanto) sobre como poderíamos viajar pelo tempo, e quais seriam as consequencias.
A trilogia que misturou aventura e ficção científica,””De volta para o futuro”” mostra que alterar o passado pode mudar completamente o futuro e inclussive, impedir o seu próprio nascimento. No primeiro filme acompanhamos Marty McFly, um jovem que quase impede que seus pais se conheçam, fazendo com que o mesmo comece a desaparecer pois sua existência depende desse encontro. Os filmes da franquia foram um sucesso de público e crítica e sendo reverenciados como um fênomo pop dos anos 80, influenciando obras até hoje.
“”Interestelar”” tenta transformar o conceito de viagem no tempo em algo dramático e que exige sacrifícios. No filme, a tripulação de uma nave viaja aos confins da galáxia para encontrarem um planeta habitável. Muito embasado cientificamente, a história nos mostra que algumas poucas horas para os cosmonautas podem ser décadas para os que ficaram na Terra. O sofrimento que o protagonista passa, vendo seus filhos crescerem, mostra toda a dor do sacrifício e nos faz visualizar o quanto o tempo é relativo.
Será possível mudar o que já aconteceu no passado? Segundo o filme de 2012 “”A Máquina do Tempo””: Não. Baseado no livro de mesmo nome, a adaptação mostra um homem sofrendo pela morte da esposa e criando uma máquina que o faz voltar ao passado na tentativa de salva-la. Ele descobre que não é possível alterar o que já aconteceu da pior forma: vendo a amada morrer de outra forma. Na tentativa de buscar respostar, resolve ir ao futuro e por um acidente viaja quase 1 milhão de anos. A lição da obra é a de que devemos ser fortes e seguirmos – independente das dificuldades – sempre em frente.
Em “”Efeito Borboleta””, é possível alterar o passado, entretando as coisas não saem como previsto. A história mostra um jovem voltando ao passado tentando evitar traumas sofridos, tanto por ele como os dos seus amigos. Ao voltar ao seu tempo original vê muita coisa mudar e muitas vezes, pra pior. Em suas viagens descobre que ele e seus amigos passaram por traumas e que evita-los, não faz as coisas melhorarem.
São centenas de obras, fora as citadas, que já usaram essa temática. Histórias de amor como “”Questão de Tempo”” e “”Kate e Leopold””, o confuso e profundo “”Donnie Darko”” ou filmes de ação como “”Exterminador do Futuro”” ou a aventura mais recente e sucesso de bilheteria “”Vingadores: Ultimato””. Independente da teoria, seja ela teórica ou apenas um meio inexplicável para contar uma história divertida, a questão é que a ideia de viajar pelo tempo e espaço é tentadora. Ir a momentos da história no passado ou observar o que irá acontecer conosco no futuro, apesar de assustador, é fascinante.
E você, se pudesse, que jornada pelo tempo faria?